sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Fado de Doutor e Fado Futrica

Uma das cidades que eu mais curti foi Coimbra. Está no centro de Portugal, por ela passa o grande Rio Mondego, que passa pequenino na terra do meu pai, mistura tradição e a alegria dos estudantes da famosa Universidade de Coimbra. Também tem um lindo parque infantil, Portugal dos Pequenitos, com uma cidade em miniatura e a réplica dos castelos, mosteiros e palácios mais famosos de Portugal. Deixei umas lágrimas por lá como boa portuguesa, com certeza. Eu visitei aquele parque quando tinha 4 anos e esta é uma das mais nítidas memórias de infância que eu tenho. Voltar lá foi emocionante.

Coimbra foi uma cidade amuralhada. Várias partes da muralha viraram paredes de outras construções. Haja pernas para subir e descers as escadinhas e becos de Coimbra!!!! A cidade é meio caótica, mas é um charme.

Um dos pontos de interesse da cidade é visitar a Torre Almedina. Lá tem uma explicação muito legal e toda high tech do que foi Coimbra. Debaixo dos arcos da torre há umas lojinhas bem legais. Parei em uma para comprar as famosas e lindas (e caras) cerâmicas. Em outra parei para comprar livros, postais e presentes. Era uma lojinha muito pequena e o dono uma simpatia. Ficamos um bom tempo conversando com ele e saímos com dicas preciosas de um retaurante e 2 opções para escutar fado.

O fado é de Lisboa, mas também se canta em Coimbra. O dono da loja nos indicou um lugar novo onde tocava "fado de doutor" e um botequim onde tocava "fado futrica" , o equivalente a uma rodinha de samba ou barzinho de MPB. "Vocês têm que visitar os dois", disse ele.

O jantar no lugar indicado foi um espetáculo. O Dono tem 81 anos e atende pessoalmente os clientes com uma energia e simpatia incrível. Depois fomos ao Capella, o lugar indicado para o fado doutor. Em Coimbra canta-se fado de preto, por respeito. O tal do doutor em questão é um cara que comprou uma capela e lá dentro montou sua casa de fado onde a atração principal é ele mesmo e seus convidados. Adorei a idéia de comprar uma capela para promover os shows dele mesmo. Tem até DVD e CD's para comprar! Não era lá um grande fadista, a bebida era caríssima, mas valeu à pena. Conhecemos o cara na saída, uma simpatia como não poderia deixar de ser.

Do Capella partimos para o Deligência, um boteco underground onde os estudantes improvisavam o fado, chamado de futrica ou vadio. LOTADO. Sentamos na mesa de um casal desconhecido, nos 2 últimos banquinhos do bar. O lugar era pequeno e muito enfumaçado. Mas na hora de cantar, psiiiiiiiiiiiiuuuuuuuuuuuuu, que fado é coisa sagrada. Todo mundo em silêncio para escutar.

Havia 2 mesas de gente que cantava e tocava. Os estudantes se enrrolavam en volta das pequenas mesas como um caracol. Fumando muito e tomando muita vodca, surge a Pequena Amália. Uma menina franzina de uns 20 anos, muito linda, que abria a boca e soltava um vozeirão. Por vezes esquecia as letras no meio e morria de rir, mas não importava. A Pequena Amália foi a voz feminina mais linda que escutamos em Portugal. Acompanhado a moça uns 5 caras, velhos e novos, tocando guitarra e violão.

Outras estrelas foram os guitarristas mais jovens. Um rapaz careca, de piercing na boca e correntes nas calças encheu meus olhos de lágrimas quando cantou "Sozinho". Pena que lá em Portugal eles tentam imitar o sotaque brasileiro, quando o mais bonito é escutar nossas canções naquele sotaque enrrolado. Da voz de um outro fadista cabeludo escutamos um dos meus fados preferidos, eternizado na voz de Carlos do Carmo: Meu amor, Meu amor. A letra é linda e o rapaz mandou bem na voz e no violão.

Depois de umas cervejas e muitas canções depois, terminamos a experiência de fados em Coimbra. No caminho de volta para o hotel ainda cruzamos com 2 grupinhos de estudantes cantando nas escadas de Coimbra, algo muito comum. No final da viagem elegemos o Diligência e a Pequena Amália como um dos melhores momentos da viagem. Eu daria tudo para ser aquela moça por apenas 1 noite.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Voltei !!! Mas antes de ir...trancos e barrancos II

As férias foram ótimas, valeu cada segundo. Pena que acaba....

Rodamos 2 mil km por Portugal entre vinhas, olivais, estradas fantásticas, muito bacalhau, vinho, pastéis de nata e a simpatia dos portugueses. Já tenho saudades de ter como maior preocupação não repetir uma receita de bacalhau ou um vinho.


Mas antes de ver o sol brilhando sobre as parreiras carregadas do Rio Douro, a sessão trancos e barrancos continuou além mar.


Um conselho: se puder, NAO VIAJE DE TAP. "Tamancos Aéreos Portugues" ou "Tratado A Patadas", como preferir. Não precisa pensar muito: a TAP é do governo e tem monopólio.

Nossos vôos de ida e de volta atrasaram 1 hora e meia. Nos 2 casos, o atraso se deveu a "missing passangers". Quando alguém não embarca acontece o quê? Atrasa tudo porque têm que procurar a bagagem do fulano(a) e tirar do avião. E você, que já vai ficar lá dentro por mais de 9 horas de vôo, fica mais 1 ou 2, esperando a missing fucking person aparecer ou a bagagem ser expulsa. Mas é muito estranho que isso tenha acontecido 2 vezes.


O detalhe é que, no vôo de ida, uma família inteira que foi dada como missing passanger estava DENTRO do avião!!!!! Fizeram uma quizumba tremenda antes da decolagem. Na chegada à Lisboa, a família, que era de espanhois, se recusava a sair do avião. E a gente dentro daquele ônibus de transporte suando frio porque só faltavam 40 minutos para passar na imigração e pegar outro vôo em outro terminal.


Discute prá lá, discute prá cá. Os portugas não se entendiam com os gallegos e vice versa. Não queriam embarcar no ônibus e sair da pista!!!! O problema todo é que a bagagem deles ficou no Brasil por conta da confusão de missing passenger. Lá pelas tantas o povo começa a se exaltar dentro do ônibus. 1) Não se dicute na pista do aeroporto 2) Que despachassem os passageiros do ônibus lotado e depois levassem a família. Um grandalhão desceu e ameaçou dar porrada. Passa mais um tempo Hector se encheu, começou uma frase simpática com " ...arajo" e em bom espanhol convenceu aquela gente que nada se resolveria na pista e sim no terminal. Pareceu fazer sentido para lusitanos e gallegos.


Chegando no terminal, escutamos a chamada para nossa conexão. Pedimos ajuda a um funcioário do aeroporto para não perder o vôo. Ele diz que vamos ter que correr. Não tem problema, a gente corre!!!! Entramos na fila destinada à tripulação conforme indicado. Uma família de brasileiros deixa a gente passar na frente. O cara da imigração com os 2 passaportes na mão, o carimbo a 2 centímetros da folha... o cara olha prá gente e fala: "Peraí, vocês não estavam na fila". Explicamos o que houve, ele joga os passaportes de volta e diz que TODA aquela fila estava perdendo o vôo e que a gente deveria voltar para o fundão. Pataquepariou do portuga!!!! Quem estava na fila já tinha perdido o vôo e só nós tínhamos a chance de pegar o nosso!!!! Mas de certa forma ele estava certo. A gente é que quer dar jeitinho em tudo.


Voltamos pro fundão, amaldiçoamos o portuga, respiramos fundo para não embarcar no vôo de volta para Sampa com alguma malcriação. Passamos finalmente. Olhei o painel e o gate ainda estava aberto para embarque. Saí no maior pinote pelo aeroporto, o Hector esbaforido atrás, com as calças caindo porque fizeram ele tirar o cinto. Chego no portão e a porta do avião tinha acabado de fechar. Arghhhhhhhhhhhh


Paciência, fazer o que??? Lisboa-Porto é como a ponte aéra Rio-São Paulo. O próximo vôo era dali a 40 minutos. Tinha um cara na nossa frente fazendo o maior escândalo porque perdeu o vôo. Mas já tinha perdido!!! E tinha uma sujeita no balcão sem fazer nada que disse que a gente tinha que esperar nossa vez. Afinal, todo mundo que estava ali queria pegar o próximo vôo também, mas cada um na sua vez. Resumo da ópera, ops, do fado, os 3 próximos vôos estavam lotados e só viajaríamos às 4:30 da tarde. Eram 10 da manhãããã.

Vamos lá fazer o pré check in pra nos livrarmos desse perrengue, a mulher fecha o check-in na nossa vez, sendo que não tinha ninguém atrás. Outra fila, fazemos finalmente o novo chek in e nos certificamos de que a bagagem ia com a gente. A moça, dessa fez muito amável, disse que a Tap tem um sistema muito moderno de código de barras, e que as bagagens só vão para o avião quando o número do check in é confirmado. Ok então.


Demos um rolezão no Parque Vasco da Gama, super legal. Foi construído para a Expo 98 e é um espetáculo. Voltamos para o aeroporto, nova fila de embarque, não sem antes perguntar o que seriam das bagagens. A patrícia confirma sobre o sistema super high tech do código de barras.


Chegando ao destino, nada de bagagem. Ai Ai Ai. Já tive bagagem perdida em Orlando, que veio no último vôo. Foi o que pensei. Dado o aviso do extravio o super sistema de código de barras ia ser acionado e até o último vôo a bagagem apareceria. Não apareceu. Tive um xilique. De calcinha usada, lentes grudando nos olhos e cabelo zoado não há humor que supere. Felizmente saímos do Brasil com seguro de viagem, e na manhã seguinte as malas apareceram. Pelo pessoal do seguro, não pela TAP.

Naquela primeira noite saímos para comprar calcinhas, cuecas, camisetas e o básico de uso pessoal. Uma loja mais linda que a outra. Saímos para jantar já bem tarde e quando contamos ao dono do restaurante ele reagiu com a maior naturalidade. Aliás, ninguém se espanta com isso. A especialidade da TAP é perder bagagens e passageiros. Teve gente que demorou 3 meses para receber a bagagem de volta.

Depois desse perrengue resolvido, foi tudo uma maravilha. A pena é que perdemos 1 dia no Porto, que é uma cidade muito legal. O clima estava maravilhoso, pegamos o início da colheita das uvas e visitamos muitos lugares lindos. O sol só ia dormir depois das 8 da noite, então dava para passear até cansar.

Tenho um monte de histórias, coisas legais para contar e mais de 1 giga de fotografias!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Aos trancos e barrancos

A partir de amanhã este blog estará de F-É-R-I-A-S !!!!!
Este dia é tão sonhado que vou esperar por ele acordada. Até porque tenho um monte de coisas que fazer ainda e a ansiedade é muita.

É a primeira vez que eu e Hector saímos por aí de carro. Planejamos a viagem toda, book de rotas, GPS, músicas no iPod, tempo, pressão e temperatura. Mas sem compromisso. A gente está precisando ficar um pouco sem compromissos e só nos comprometermos a ser felizes, namorar muito, comer queijo e tomar vinho. Just it.

Mas para chegar hoje a semana foi uma das mais compridas da minha vida.
Aconteceu de tudo!!!! Ontem foi o dia mais punk de todos.

Tinha 2 apresentações marcadas em um dos sites da firrrrrrrrrrrrma. Tomei o maior balão no primeiro e um colega me viu de orelha baixa. "Vou lotar essa sala para você" . Uma prática que o novo Vice adotou para facilitar a comunicação foi trazer um caxote e um megafone. Meu colega entra na sala meio trêmulo e diz que "a galera tá vindo aí". O doido subiu no caixote, pegou o megafone e anunciou a palestra prá todo mundo ouvir. A sala encheu mesmo!!!! Fico devendo um barril de chope para ele.

Zum zum zum, falo com uns 3 ou 4 para alinhavar umas coisas, e parto para o outro site, do outro lado do Rodoanel. Tinha uma reunião com o Vice dono do Megafone. Um daqueles momentos hora da verdade.

Ai que azar!!!!! A estrada parada e a desgraça do atraso se anunciando, depois que eu dei a maior sorte do Vice abrir um espaço na agenda dele. A secretária dele me liga dizendo que ele vai atrasar. Putz, que sorte. 5 minutos depois encontro o motivo do engarrafamento: recapeamento da pista. Lá está um carinha com uma bandeirinha na mão: passa um, passa outro. Entro na minha vez e o cara do caminhão que vinha atrás resolve ser fuinha e acelerar. Pronto, a m.... tá feita!!! O cara bate no meu carro NOVO, que ia para a primeira revisão. Vendo que o cara ia continuar acelerando aquele monstro joguei o carro para a direita de novo, em cima dos cones laranjas. Ai Ai Ai

Aí vem aquela m..... de quem bate o carro. O cara embaçando para dar seus dados, apavorado porque o caminhão não é dele, os ponteiros do relógio voando. "Tenho uma reunião em 30 minutos!!!!!!" Muito bate boca, até o cara me dar os dados e falar: "A senhora tem que se acalmar! A senhora tem uma reunião! A senhora ainda tem que dirigir! ". Confessou que não me viu lá de cima e que o dono do caminhão tem seguro. Isso porque ele alegava que EU tinha jogado o carro no caminhão dele. Como é que eu fiz a proeza de jogar me carro em cima dele só um replay de olimpíada chinesa para dizer. Claro que não!!!!!

Consigo chegar na hora, arrumo a cara empoeirada da estrada, espano meu terninho imaculadamente branco saído do plástico da lavanderia (odeio terninhos, mas era reunião com o Vice). Rola a reunião, tudo certo, 500 pendências para resolver.

2 dias antes, tinha que preparar a apresentação para o Vice. Uma maratona. Fiz a apresentação no salão de beleza com um mocinho tacando tinta no meu cabelo. A tinta demora 40 minutos para pegar, tempo suficiente para reorganizar meia duzia de slides. E salão moderno tem internet para as clientes. Depois de lavar a cabeça consigo enviar o arquivo para meu chefe que estava na Colômbia. Viva a tecnologia!

E para coroar a semana olímpica, antes de passar na casa dos meus pais para me depedir passo num posto policial para fazer o BO. Quase chegando em casa, minha secretária me liga com um recadinho surreal também. O policial rodoviário que estava fazendo o BO do caminhoneiro queria que eu levasse o carro lá HOJE para ele ver as avarias e saber minha versão da história. Ah tenha dó!!! E ainda descubro que o BO que eu fiz não vale nada porque a batida foi numa estrada federal. Quase 6 da tarde e levar o carro na hora do rush de 6a feira para fazer BO???? Pataquéparioul!!!! Vai esperar eu voltar. Não muda nada se fosse hoje ou daqui há 15 dias.

No final tudo dá certo. Mas o final de hoje tá demorando.....Enquanto isso, carrego meu iPod com os CD's de meditação do Dr W. Tenho mais de 12 horas para ouvir tudo até chegar com outra vibração do outro lado do mundo.

Bye! Até breve!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Encontrando medalhas olímpicas




Corri a Nike Human Race 10 Km no domingo passado. E olha quem eu encontro logo na chegada da USP! Ela mesma! A Maurren Maggi, medalha olímpica no salto. Ela é maravilhosa, super simpática. Até brinquei com ela: você veio dar uns pulinhos ou correr 10 Km? Veio prestigiar o evento. Mas foi muito legal encontrá-la logo na entrada.


Fiz uma boa prova apesar do quadril bichado. Diminuí o tempo de prova, cheguei mais inteira e curti mais o percurso. Me atrevo a dizer que não fui melhor porque tinha muita gente, e em certos trechos parecia uma corrida de obstáculos.

Na mesma semana encontro o Gustavo Borges na Natura dando uma palestra sobre motivação. Na verdade não tinha nada de motivação, mas do quanto você tem que trabalhar e ser determinado para alcançar um objetivo. Falou muito sobre concentração, planejamento e humildade. Disse que quando a gente se propõe a fazer alguma coisa, o mínimo que temos que fazer é máximo.

Achei incrível a precisão de detalhes que ele narra. Numa prova de 100 metros ele sabe narrar cada braçada, quem estava em cada raia, as marolas, o antes e depois das provas. Achei legal que ele contou que quando sobe no bloco antes da largada não pensa em nada, porque quando voce chega ali já pensou em tudo o que deveria, treinou, estudou a estratégia, conhece seus adversários. Deve ser por isso que o Felps entrava na piscina de iPod. Nada pode te tirar a concentração. Foi uma palestra muito legal e eu adorei ter assitido. Determinação, disciplina, auto-estima. Se não acreditar até o ultimo segundo que é capaz nem comece! Sorte só acontece quando voce está preparado para receber. O sucesso não acontece por acaso.

Disse também que um dos maiores motivos de fracasso dos atletas é o emocional e a falta de concentração. Numa olimpíada tudo distrai o atleta, até mesmo cruzar com seus ídolos e se tocar em 1 segundo que vai competir com eles, o que é uma honra. Tambem falou em como a rotina é massacrante e sobre como suportar a pressão. Se voce não tiver muita confiança de que é capaz, mentalizar seu sonho, ter paixão... não sai do lugar.

Domingo no almoço de domingo fui massacrada por criticar o Diego Hipólito. Eu morri de dó dele, mas um erro como aquele foi muita falta de sorte e de concentração. Também acho que ele entrou se achando. Com as meninas foi um desastre completo, com aquele tecnico estúpido.

Como já disse não sou atleta profissional e estou bem longe de ser. Mas eu tenho a sorte de topar
com eles por aí. Numa semana encontrar 2 é muita sorte! O que vale é a mensagem e o exemplo que eles passam. Neste domingo eu corri 10 Km e depois fiquei me perguntando como é que eu consgui fazer a São Silvestre. Putz, seriam mais 5 km de onde eu parei! Não sei se consigo fazer de novo na cara dura. Mas preciso treinar para 15 km se um dia quiser fazer uma meia maratona. Assim como 10 km é quando você espana num a prova de 15 km, estes 15 são a prova de fogo numa corrida de 21km. São 2 horas de duelo mental!!!! Corpo e mente bringando o tempo todo, e cada um parece que tem vida própria! É muito louco isso.
O Km 8 ficava bem em cima da ponte da Cidade Universitária. Liguei o turbo nessa hora para pegar o embalo da descida e fui num pinote até o final. Estava com medo de arrebentar o quadril como da outra vez e fui bem na manha. Mas no final, zooooom, dei as minhas pernadas. Eu quero terminar o ano fazendo 10 Km em 1 hora. Ainda faltam tirar 10 minutos. É bastante, mas dá. Falta muita malhação para não me arrebentar e ter coragem de desafiar mais os meus limites. Eu fico com medo de ficar sem ar, de me arrebentar...e no final da corrida eu sei exatamente em que pontos eu poderia ter dado mais e ganho uns minutos. De minuto em minuto eu chego lá! Minha medalha é de lata mesmo, mas foi uma honra e uma benção estar lá.