quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Milhagem


Domingo corri as 10 milhas da Mizuno, que traduzindo, é uma prova de 16 Km. Sabia que não ia ser moleza porque eu já corri 2 vezes os 15 KM da São Silvestre. Unzinho a mais não ia fazer tanta diferença.


Mas desta vez fez. A motivação foi completamente diferente. Na São Silvestre a euforia e a muvuca do povão te empurram pelo menos por uns 2 kilometros, sem falar na ajudinha que a descida da Consolação dá. Desta vez era um trajeto quase plano e sorte que o tempo estava bom.


Verdade seja dita que eu não treinei lá estas coisas. Eu virei um hamster de academia e a maior parte do tempo eu corro na esteira. Aí vai que é uma beleza, com gatinhos circulando, ar condicionado e TV de 50 polegadas para dar uma animada. Ou na aula de corrida, com as brincadeirinhas do professor e nada com muito compromisso a não ser terminar a aula sem despencar. Também me autosabotei com esta história de fumar um cigarrinho vez ou outra, uma burrice absoluta. Agora com a lei que entra em vigor amanha, nada de cigarro aqui na "firma". Prá fumar só indo lá na Anhanguera, e eu não sou "chapa" de caminhoneiro prá fazer ponto em rodovia. Então essa de fumante ocasional por stress já era.

Na foto da chegada dá para ver a minha animação. Todas as fotos que eu tenho de chegada de prova são vibrantes, mas nesta...quase que me jogo no tapete da contagem

Com isso desisti da meia maratona do Rio. Ainda bem que eu nao tinha comprado passagens e resrvado hotel no Rio. Putz mico que ia ser. Fica para o ano que vem ou tento outra prova desta aqui em Sampa até o fim do ano treinando direito. Como disse meu professor, correr só na esteira perde o tchan. Meu tchan está por aí e tenho que correr atrás dele - literalmente.

Der qualquer forma fiquei feliz em termminar a prova e desafiar meus limites. Dei uma folga nesta semana, mas a verdade mesmo é que o Hector viajou e para não ficar sozinha de bobeira em casa, tive happy hour todos os dias, começando pelo sensacional encontro com o Pantaneiro na segunda. Em breve chegam meus 38 gloriosos anos e me sinto melhor do que nuca. Pode vir que eu te pego!

Bro, o vencedor

Apesar de ser economista e mandar bem em estatística - e acreditar nela com reservas - graças a Deus somos seres humanos e não números da estatística. Contra todas as previsões e estatísticas que mais sentenciavam do que davam esperanças, Bro venceu. O cisne negro voou e espero que para bem longe. A batalha ainda não terminou, ele agarrou as chances que tinha e venceu! A cura virá ao longo do ano e ainda vamos acompanhar por um período, mas ele é guerreiro e Deus é pai. Espero que os resultados positivos da nossa luta seja um exercício de humildade para aqueles que bateram as portas na nossa cara, nos causaram angústia e tristeza.

Novamente aproveito o blog e este post para agradecer à nossa família, amigos antigos, próximos e distantes pelas orações, pensamento positivo e muita fé. Agradeço também aos desconhecidos que oraram por nós, engordando a corrente de gente que pediu aos Céus, seja de que maneira for, pela cura do meu Bro.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Jantar com as estrelas

Não sou de frequentar lugares da moda, mas ontem fui parar num destes onde circulam os famosos. Estava com mais 3 amigas comemorando a promoção de uma delas. Quando eu cheguei a Chandon já estava gelada em cima da mesa. Minhas amigas são chique do "úrtimo".

Além de não frequentar este tipo de lugar - só com elas mesmo - sou a maior nó cega em reconhecer gente famosa. Acho que tenho lido pouco a Contigo ou a Caras no cabeleireiro. No lugar já estavam aboletados o casal Daniele Winits com o marido da propaganda de fraldas Pom Pom. Sei lá eu o que o cara faz, dizem que é apresentador, do que, não sei. Só conheço o cara da propaganda. Passei por eles para ir ao toalete e nem reconheci a Winits com os cabelos desgrenhados e uma roupa que fazia ela parecer com uma salsicha. Vai ver que era o look segunda feira.

Olhando mais adiante estava o ex nadador Xuxa e sentada no bar a eterna Escrava Isaura Lucélia Santos, que´já está tão passadinha que parece que foi escrava a vida toda.

Lá pelas tantas, 2 garrafas de Chandon depois e no meio de muitas risadas, eis que os deuses entram bar adentro. Nada menos do que Rodrigo Santoro, o "Pantaneiro" da novela das 6 (não sei o nome dele mas o sujeito é um espetáculo) e o que deveria ser o manager deles. O ar parou.
Na hora o mulheril já estava todo alvoroçado com a entrada dos moços. Entraram, sentaram no bar e depois saíram para tirar fotos com as fãs, especialmente o Santoro, que já estava bem alegrinho e achava graça de tudo.

Foram sentar lá fora, no frio tadinhos, esperando uma mesa. Detalhe: sentaram-se bem na nossa frente do outro lado do vidro. Estávamos no maior papo cabeça falando de maridos, filhos e congelamento de óvulos "bonitos" para quando der na telha de engravidar, mas a conversa foi pro saco na hora porque simplesmente não dava para parar de olhar a tietagem e o espetáculo de ver os moços tão de perto.

Finalmente entraram, sentaram e fizeram os pedidos. E dá-lhe foto, sorrisinhos do Santoro para a garçonete (tá apelando?). Hoje meia São Paulo acordou com torcicolo de tanto virar a cabeça para olhar. Dei sorte: o Santoro sentou de frente prá mim. Jesus me abana! E nós como umas adolescentes traçando estratégias para esbarrar neles, tirar uma foto, tentar um ângulo para foto de onde estávamos no maior deslumbre.

Num momento o Santoro levanta de vai para o toalete. Uma das meninas, a que foi promovida, foi como um míssel teleguiado atrás. Ela voltou uma eternidade depois contando que os 2 estavam lá lavando as mãos quando ela comenta na maior intimidade que o trabalho dele em Som e Fúria foi ótimo, e ele comenta que talvez não fosse um seriado para povão, e blá blá blá. Claro que tinha que ser promovida, foi a mais esperta mesmo. E dá-lhe torpedos para amigos, irmãos e a parentada contando a novidade.

Terminaram o jantar e nós também. Tá certo que a gente ainda embaçou, pediu sobremesa, tomamos mais umas cervejas (outra Chandon seria a falência). Saímos antes e pedimos os carros para o manobrista. O carro chegou na hora que eles saíram. Abandonamos o carro no meio da rua para fingir fumar um cigarrinho no banco ao lado, esperando que eles fizessem o mesmo. Não fizeram, mas o Santoro voltou do meio da rua para tirar foto com umas meninas. Os outros 2 já estavam no taxi, os carros parados na rua e a babá de uma das meninas ligando insistentemente que o bebê não parava de chorar e pedia que ela voltasse.

Passei mal de tanto rir da nossa tietagem e foi uma comemoração bem divertida. A conta foi salgada, mas valeu cada centavo pelo espetáculo à parte e tantas risadas que demos.

Em tempo, o "Pantaneiro" é o Zeca de Paraíso, interpretado por Eriberto Leão. ESPETACULAR.