quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O Bom é inimigo do ótimo

Adorei este texto que inverte o ditado porpular " o ótimo é inimigo do bom". Aceitar o bom está virando aceitar o péssimo. Para mim, o ótimo tem que ser o parâmetro, mas com os pés no chão. Eu sou uma sofredora em não aceitar o bom e estar sempre atrás do ótimo. O que não pode acontecer é virar cúmplice do ruim ou do péssimo.


"Durante as últimas décadas – antes, portanto, da atual crise justificar todo tipo de abuso – tem prosperado entre nós um desses movimentos que nascem tímidos, crescem, avançam e, quando nos damos conta, assumem o comando e ditam as regras dos nossos negócios e até das nossas vidas.

Um movimento que nasce de um ditado “popular” de origem aparentemente desconhecida (ao menos pra mim), e que vai conquistando espaço na cabeça das pessoas mais conservadoras ou complacentes, vira mantra no discurso de executivos, marqueteiros e publicitários práticos ou cínicos e alcança, por fim, toda a estrutura das nossas vidas e organizações, incluindo sua direção.
Com o tempo, o que era tático passou a ser estratégico, uma iniciativa esporádica e pontual tornou-se, então, uma forma esperta (ou, como preferem alguns, “criativa”) e permanente de viabilização de ações e objetivos previstos nos planejamentos das empresas, passando, por fim, a constituir a própria estratégia e a condicionar, no nascedouro, toda a sua construção: “o ótimo é inimigo do bom”; “o ótimo é inimigo do bom”; “o ótimo…”.

Passou-se, em seguida, a esgarçar todas as fronteiras, a buscar formas sempre mais “criativas” de viabilizar estratégias e ações, a aceitar, sem constrangimento, benefícios discutíveis por custos indiscutíveis, a trocar, enfim, o tal ótimo, aparentemente inútil e “inacessível”, pelo bom, inofensivo, manso e certamente possível. O resultado, embora cantado em verso e prosa, passou a ser apenas um detalhe. Um detalhe.

A partir disso, estimulado pela competitividade crescente e pela busca insaciável de produtividade (“produtividade”!?), o mercado em geral, e o nosso de forma mais particular, condicionou-se a aceitar todo tipo de restrição e toda sorte de pressão no sentido de esquecer, abandonar, sepultar o ótimo. “Precisamos ser criativos!!!” – todos já devem ter ouvido esta frase um dia. Algumas vezes, com certeza, acompanhada do irresistível e prático “afinal, o ótimo é inimigo do bom!”.

Bom… Assim fomos avançando, mercado e sociedade, primeiro aceitando o louvado “bom” em lugar do irritante “ótimo”. Depois, com um empurrão aqui e uma “flexibilizadinha” ali, passamos a aceitar o “regular” no lugar do “bom”, afinal ele também é inimigo do “ótimo” e, ao que parece, tem algum parentesco com o “bom”.

Por fim, afrouxados, “criativos” e algumas vezes ameaçados, acabamos por engolir o “péssimo”, que, cúmplice do “bom” e do “regular”, odeia e despreza o “ótimo” e topa qualquer parada.
Infelizmente, é bem fácil constatar a previsível vitória do tal “bom”, com sua frouxidão, sua complacência e sua inesgotável flexibilidade. Basta olharmos à nossa volta, lermos um jornal ou uma revista, assistirmos à televisão, navegarmos pela internet: aceitamos o péssimo político, cínico e inatingível, com suas péssimas práticas; aceitamos o péssimo jornalista e a péssima relação de seus veículos com a verdade; aceitamos também, é claro, os péssimos publicitários e sua péssima, ineficaz e dispendiosa propaganda; aceitamos inclusive, e, em alguns casos até os cultivamos, os péssimos fregueses, com seu desrespeito cotidiano pelo nosso tempo, pelo nosso trabalho e, claro, pela integridade dos nossos negócios.

Esta lista, aparentemente, não tem fim e pode incluir ainda os péssimos e incensados jogadores de futebol; os péssimos músicos e seus péssimos discos. Você, certamente, também tem sua lista de péssimos. Faça um pequeno esforço. Que tal as dez campanhas “mais” péssimas da história? Não vale propaganda de cerveja. Ou os dez políticos “mais” péssimos do país? As dez músicas, companhias aéreas, agências, restaurantes, filmes, etc.

Mas, lembremos, nós é que construímos tudo isso. Nós é que contribuímos para esta degradação. Todos somos cúmplices. E o que nasceu de um ditado estúpido, repetido estupidamente pelas ruas, estádios, congressos e, claro, empresas, com seus corredores povoados de gente complacente e arrivista, tornou-se uma verdade esmagadora, um sinal dos nossos tempos mesquinhos e desinteressantes, em que desvalorizamos e atacamos uma ótima idéia ou um trabalho ótimo apenas porque eles são os maiores inimigos da nossa enorme preguiça ou, pior, do nosso ilimitado medo.

Assim, creio, está mais do que na hora de começarmos a reverter este péssimo quadro. Que tal invertermos o tal ditado? Que tal repetirmos milhões de vezes, até acreditarmos: “o bom é inimigo do ótimo!”? Será um ótimo começo. Aí, quando você vir alguma coisa “apenas” boa, pense em como seria se ela fosse ótima. Exija um pouco mais. Aceite que ela possa, eventualmente, até custar também um pouco mais, mas exija, insista, que seu resultado também seja um “pouco melhor”, ou que, no mínimo, ele seja realmente bom."


Por Augusto Diegues (presidente da Futura Propaganda)HSM Online

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Para resumir

Estive pensando e pensando em tudo que aconteceu em 2009 e nas famosas promessas para 2010. Mas recebi esta mensagem de uma amiga do Perú em forma de oração que resume tudoo que eu gostaria de dizer.

E a única promessa que farei para 2010 é a de ser feliz!

Señor, Dios, dueño del tiempo y de la eternidad,tuyo es el hoy y el mañana, el pasado y el futuro.Al terminar este año quiero darte graciaspor todo aquello que recibí de TI.
Gracias por la vida y el amor, por las flores,el aire y el sol, por la alegría y el dolor, por cuantofue posible y por lo que no pudo ser.
Te ofrezco cuanto hice en este año, el trabajo quepude realizar y las cosas que pasaron por mis manosy lo que con ellas pude construir.
Te presento a las personas que a lo largo de estos meses amé,las amistades nuevas y los antiguos amores,los más cercanos a mí y los que estén más lejos,los que me dieron su mano y aquellos a los que pude ayudar,con los que compartí la vida, el trabajo,el dolor y la alegría.
Pero también, Señor hoy quiero pedirte perdón,perdón por el tiempo perdido, por el dinero mal gastado,por la palabra inútil y el amor desperdiciado.
Perdón por las obras vacías y por el trabajo mal hecho,y perdón por vivir sin entusiasmo.También por la oración que poco a poco fui aplazandoy que hasta ahora vengo a presentarte.Por todos mis olvidos, descuidos y silenciosnuevamente te pido perdón.En los próximos días iniciaremos un nuevo añoy detengo mi vida ante el nuevo calendarioaún sin estrenar y te presento estos díasque sólo TÚ sabes si llegaré a vivirlos.
Hoy te pido para mí y los míos la paz y la alegría,la fuerza y la prudencia, la claridad y la sabiduría.Quiero vivir cada día con optimismo y bondadllevando a todas partes un corazón llenode comprensión y paz.
Cierra Tú mis oídos a toda falsedad y mis labiosa palabras mentirosas, egoístas, mordaces o hirientes.Abre en cambio mi ser a todo lo que es buenoque mi espíritu se llene sólo de bendicionesy las derrame a mi paso.
Cólmame de bondad y de alegría para que,cuantos conviven conmigo o se acerquen a míencuentren en mi vida un poquito de TI.
Danos un año feliz y enséñanosa repartir felicidad . Amén